terça-feira, 3 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Homenagem de Jorge Araújo ao Projeto Familia Felipe
Converter a dor da perda e a revolta em ajuda a pessoas necessitadas.
— O Família Felipe são esses jovens, que eram tão amigos do Felipe, e que estão dando para mim e para os meus pais a força que nossos familiares não deram — diz o irmão, Bernardo, de 25 anos.
— Ele era um garoto maravilhoso, com um grande coração. E foi assassinado quando caminhava numa calçada, a caminho da faculdade.
Este é o espírito que move 22 jovens, o pai, a mãe e o irmão do estudante de Direito da PUC Felipe Martins, morto em consequência do atropelamento que sofreu em 30 de novembro de 2009, quando caminhava numa calçada do seu bairro, o Grajaú. Desde 14 de janeiro, quando o rapaz morreu — após 44 dias na UTI, devido a uma série de traumatismos —, o grupo de jovens amigos que apoiou a família de Felipe resolveu fazer algo pelos mais necessitados.
Na missa de sétimo dia, começaram a cadastrar pessoas que quisessem doar roupas e comida à Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa (CACCST). Com os donativos de colaboradores e deles mesmos, fizeram a primeira ação solidária. Mais organizado e já com o nome de “Família Felipe”, o grupo — que inclui o pai do rapaz, Deoclécio; a mãe, Sandra; e o irmão, Bernardo — fez uma segunda ação, doando roupas, sapatos, alimentos não-perecíveis e brinquedos para a CACCST e também para a Casa do Menor São Miguel Arcanjo, em Nova Iguaçu. Agora, ajuda as duas instituições regularmente.Felipe foi atingido às 6h15m por um táxi, que vinha pela Rua Júlio Furtado, e ignorou um aviso no chão, indicando que o cruzamento é perigoso. O táxi, por sua vez, fora atingido antes por um Fiat Stilo, que vinha pela Rua Caruaru e também ignorou a sinalização: uma placa de “Pare” e uma faixa no chão. O inquérito sobre o caso está na 20a DP (Vila Isabel).
Na missa de sétimo dia, começaram a cadastrar pessoas que quisessem doar roupas e comida à Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa (CACCST). Com os donativos de colaboradores e deles mesmos, fizeram a primeira ação solidária. Mais organizado e já com o nome de “Família Felipe”, o grupo — que inclui o pai do rapaz, Deoclécio; a mãe, Sandra; e o irmão, Bernardo — fez uma segunda ação, doando roupas, sapatos, alimentos não-perecíveis e brinquedos para a CACCST e também para a Casa do Menor São Miguel Arcanjo, em Nova Iguaçu. Agora, ajuda as duas instituições regularmente.Felipe foi atingido às 6h15m por um táxi, que vinha pela Rua Júlio Furtado, e ignorou um aviso no chão, indicando que o cruzamento é perigoso. O táxi, por sua vez, fora atingido antes por um Fiat Stilo, que vinha pela Rua Caruaru e também ignorou a sinalização: uma placa de “Pare” e uma faixa no chão. O inquérito sobre o caso está na 20a DP (Vila Isabel).
— O Família Felipe são esses jovens, que eram tão amigos do Felipe, e que estão dando para mim e para os meus pais a força que nossos familiares não deram — diz o irmão, Bernardo, de 25 anos.
A mãe de Felipe, Sandra, conta que descobriu, apenas após sua morte, várias práticas de caridade que seu filho fazia:
— Ele era um garoto maravilhoso, com um grande coração. E foi assassinado quando caminhava numa calçada, a caminho da faculdade.
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